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Em um momento de crise econômica global em decorrência da contínua pandemia de Covid-19, em que muitos trabalhadores tiveram redução de jornada e salário ou até perderam os empregos, o poder de compra naturalmente já sofreu impacto sem considerar a inflação.
A inflação tem papel fundamental na determinação da dinâmica do mercado e nos valores que nele circulam, por isso afeta diretamente a vida do trabalhador e consumidor final.
Entenda quais fatores podem interferir no aumento da inflação e o impacto disso no cenário econômico brasileiro.
Alta do dólar
O dólar é um dos ativos considerados mais seguros e por isso tem a preferência dos investidores em momentos de crise. Outros ativos perderam seus investimentos para o dólar, valorizando a moeda em comparação com o real.
Commodities cotadas em dólar ficam então ainda mais caras para o Brasil, atingindo diretamente os supermercados e o bolso do trabalhador que precisa pagar muito mais pelo óleo de soja, por exemplo.
Escassez de produtos
A pandemia prejudicou a logística de importação e exportação, restringindo a circulação de pessoas e mão de obra. Com dificuldade para encontrar matéria-prima e entregar produtos, houve um aumento nos valores de mercado.
Economia interna enfraquecida
O combate correto à pandemia por países ricos fez com que a economia interna de seus países fosse logo reaquecida, retomando as importações de Commodities de outros países, favorecendo que os produtores brasileiros deem preferência à exportação em dólar do que vender no mercado interno, qual não há grande circulação e consumo neste momento.
Com todos estes e outros fatores, a inflação sofre aumento e prejudica diretamente o consumidor final, que perde poder de compra.
É preciso gastar muito mais para adquirir as mesmas coisas, em comparação à pouco tempo atrás. Seja para abastecer o carro, se alimentar, pagar o aluguel ou adquirir bens, a inflação prejudica diretamente a rotina de cada pessoa.
A inflação também interfere nas taxas de juros, como o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aumentando significativamente estas taxas, acumulando o IGPM dos últimos 12 meses em 37%.
Pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta que famílias de baixa renda, menor que R$1.650,50, sofreram o maior impacto da inflação no mês de maio devido ao impacto do reajuste da energia elétrica, água e esgoto, botijão, entre outros.
Empresas e companhias que possuem receitas indexadas a índices de inflação, como o setor de serviços, shoppings e empresas administradoras de rodovias são beneficiadas com esta alta.
Concessionárias e empresas de transmissão de energia são atualizadas com base no IGPM e no IPCA, como a inflação sobe os preços destes índices, favorece o ganho delas.
Ações negociadas no exterior também podem se beneficiar desta alta.
Fonte: Portal www.contabeis.com.br
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